segunda-feira, 25 de novembro de 2019
Filosofando LXXV
Morrer é algo que todo ser humano fez, faz ou fará um dia. O que faz então com que uma coisa tão corriqueira, com a qual a humanidade convive desde tempos imemoriais, se torne algo "do outro mundo"? Talvez o fato de que ela, a morte, venha a frustrar a nossa última esperança: a de que pelo menos os nossos ídolos sejam imortais.
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Intercept
Há algumas décadas, pesquisadores reuniram fragmentos dos manuscritos que viriam a ser conhecidos como "Manuscritos do Mar Morto". Após um longo e paciente trabalho, esses manuscritos cuja autenticidade havia sido comprovada vieram a público, embora a Igreja negasse.
E continua a negar até hoje. O que eu quero dizer é que com o material que o Intercept vem divulgando acontece algo análogo. Sua autenticidade é comprovada, embora aqueles diretamente implicados nas falcatruas reveladas pelo mesmo neguem e, com eles, toda a direita, alegando que foi obtido por meios ilícitos.
Ora, tanto no que diz respeito à História, quanto à Ciência experimental ou ao Jornalismo, não faz o menor sentido falar em "prova ilegal". Uma prova não pode ser legal ou ilegal, mas autêntica ou inautêntica.
A partir disto podemos notar o flagrante malabarismo verbal de pelo menos dois membros da gang que tomou o poder no país, legítimos representantes desta era que bem se chama "Pós verdade".
E continua a negar até hoje. O que eu quero dizer é que com o material que o Intercept vem divulgando acontece algo análogo. Sua autenticidade é comprovada, embora aqueles diretamente implicados nas falcatruas reveladas pelo mesmo neguem e, com eles, toda a direita, alegando que foi obtido por meios ilícitos.
Ora, tanto no que diz respeito à História, quanto à Ciência experimental ou ao Jornalismo, não faz o menor sentido falar em "prova ilegal". Uma prova não pode ser legal ou ilegal, mas autêntica ou inautêntica.
A partir disto podemos notar o flagrante malabarismo verbal de pelo menos dois membros da gang que tomou o poder no país, legítimos representantes desta era que bem se chama "Pós verdade".
quarta-feira, 6 de março de 2019
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Filosofando LXXIV
As pessoas são o que são e fazem o que fazem porque foi assim que aprenderam. Não serei juiz dos atos delas mas tampouco seu advogado. Se elas têm o que têm, bom ou ruim, é porque é assim que tem que ser. Quando se sopra num braseiro, a cinza quente volta nos olhos.
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