sexta-feira, 27 de abril de 2012

A propósito...

Parece que Zé Maria não anda de muito bom humor ultimamente para com a classe artística, em especial para com os músicos... Desta vez foi um cascudo no filho do Leonardo e uma rasteira no Dicró. Zé Maria poderia muito bem ser mais Heavy Metal e mudar o seu público-alvo para a quadrilha que infesta o nosso governo. Aí sim, seria um show.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Música e magia

Todos são unânimes em reconhecer que a Música é uma arte. Sem dúvida ela é mesmo, embora até hoje eu não tenha conseguido sequer esboçar para mim mesmo um conceito aceitável de Arte. É, na minha opinião, um dos casos em que o conceito e a coisa conceituada se situam no mesmo universo: o insondável. Bem, à parte as especulações filosóficas, eu diria que dentre todas as formas de arte, a música ocupa um lugar muito especial: Música e Magia se confundem(eu poderia dizer com um certo conforto que são uma mesma coisa). Refiro-me à Magia no seu sentido mais estrito, dispensando a baboseira de alguns poetas, cronistas, pretensos "Magos" e comentaristas que usam o termo sem saberem sequer do que se trata realmente. Ora, um Mago ou Feiticeiro é um sujeito que dedica uma boa parte da sua vida a estudar as forças da Natureza, as vibrações e os modos de aplicá-las em seu próprio benefício e/ou dos demais. Assim é que, utilizando uma determinada vibração, ele pode curar, matar, alterar o estado psíquico de uma pessoa(ou muitas) para melhor ou para pior e pode até trazer a pessoa amada(não sei se em três dias, como se diz por aí), entre outras coisas. Muito bem, os sons musicais são vibrações as quais são emitidas pelo músico com o auxílio do seu instrumento e que irão atuar à distância sobre as plantas, os animais, os objetos e principalmente sobre as outras pessoas, provocando uma série de alterações, na sua maioria imprevisíveis, dada a ignorância dos músicos sobre este aspecto aspecto. O músico que não entende isto ainda não amadureceu, e grande parte das vezes se vê perplexo ante as reações positivas ou negativas da platéia que o ouve. Música é Magia, no mais puro sentido da palavra, e o músico que não se deu conta disto ainda não conhece a diferença entre um Mago e um fazedor de despachos qualquer. Penso que alguns tolos que se dizem músicos ou que vivem de prostituir esta arte deveriam pensar muito bem na qualidade daquilo que estão enfiando goela abaixo de seus ouvintes.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O último a saber

A Biblia fala de Jesus. Logo, Jesus existiu. Jesus fala do Céu. Logo, o Céu existe. Os livros de Filosofia falam de Platão. Logo, Platão existiu. Platão fala de Atlântida. Logo, Atlântida é um absurdo, nunca existiu...
Haja paciência...
A cada dia temos novas notícias dando conta de que os cientistas encontraram fósseis de Dinossauros e outros animais pré-históricos que habitaram a Terra há milhares de anos atrás, e até mesmo de supostos pré-humanos. O mais espantoso é que ninguém até hoje encontrou a ossada do sujeito que os cristãos chamam de seu salvador. E mesmo as supostas provas de sua existência, como por exemplo o "Santo sudário" são inegávelmente fraudulentas.
Um dia você cresce e não acredita mais em Papai Noel, na mula sem cabeça, no Bicho-Papão mas, na maioria das vezes não cresce o suficiente para perguntar a si próprio se você e todos não estão sendo vítimas de uma tremenda fraude...
Me vem à mente um ditado bastante popular que diz: "O corno é o último a saber". Na verdade, o corno não é o último a saber, mas o grande problema do qual ele padece é teimar em acreditar numa mentira até o último instante, a despeito de todas as evidências. Muitos de nós, profissionais, sabemos que, sem a ilusão da fidelidade e do amor da sua amada, o mundo do corno desaba. Me parece ser este o caso desta nossa "civilização" Judaico-Cristã, cujo pilar é a fé, mas que recorre à "ciência"(sua outra religião) igualmente Judaico-Cristã, sempre que a fé a expõe ao ridículo(ou vice-versa, como é de praxe...).