Tudo aconteceu tão rápido que ela sequer teve tempo de esboçar qualquer reação. Ele entrou subitamente no quarto e aplicou-lhe uma violenta bofetada no rosto, que a jogou na cama. Então, encostou o revólver na cabeça dela, já engatilhado, e foi dizendo:
- Se você gritar, você morre, sua puta. Entendeu?
- Entendi sim. Pode levar tudo, mas não me mata! - implorou ela baixinho, choramingando, tremendo incontrolavelmente e se urinando toda.
Com um puxão, ele rasgou a camisola dela, fazendo aparecer aquele corpo ainda desejável. E ainda com a arma encostada na cabeça dela, tirou-lhe a calcinha, abriu-lhe as pernas e foi penetrando-a de todas as maneiras, pela frente e por trás, com toda violência, indiferente aos seus gemidos de dor. Foram mais de vinte minutos de terror até que finalmente, ao vê -lo gozar, ela também gozou...como louca...
Ele recostou-se na cama, colocou o revólver em cima do criado-mudo, e ela então aninhou-se ao lado dele, com a cabeça em seu peito, exausta. Ele começou a pensar em como tem gente doida nesse mundo. Mas pensou lá consigo mesmo: "Ora, por quê não?". É bem certo que dinheiro, roupas caras e um carrão que uma mulher rica dá de presente a um homem têm o estranho poder de, em pouco tempo, fazer com que ele esqueça seus pudores de pobre e já não estranhe mais coisa alguma.
- Quando é que o seu marido almofadinha chega de viagem?
- Ih, esquece ele, amor...
(Jan Robba em:"O livro das esquisitices")
Boa história.
ResponderExcluirPrimeira vez no seu blog e gostei.
Obrigado, Millena. Volte sempre que quiser.
ResponderExcluirCaraca... Genial! A principio pensei que fosse um estrupo, mas com o desenrolar do texto, se trata de uma fantasia sexual, seguido de luxúria, desejo e infidelidade
ResponderExcluirhttp://despertarpagao.blogspot.com.br/
ResponderExcluirOi, esse é o endereço de meu blog principal e através do menu dele vc acessa os outros, espero que curta, mais se não curtir pode deixar o comentário assim mesmo rs
beijos