terça-feira, 17 de março de 2015

Flashes I

Uma resposta brilhante. Talvez uma das melhores que alguém tenha me dado. Foi numa daquelas noites quentes de verão, lá pelos idos dos anos oitenta, em que tínhamos o hábito, eu e alguns amigos, de sentarmos para conversar sobre uma infinidade de assuntos, indo desde a história oculta do Egito até o panorama político nacional. Falávamos exatamente sobre política, e eu comentei:
- Cara, eu acho essa conversa toda dos candidatos à presidência do país uma verborreia.
Ao que o meu nobre amigo desenhista retrucou:
- Não, amigo, não é verborreia. É verboneira mesmo.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Mulheres...

Para o Dia Internacional das Mulheres:

Falar da mulher é fácil;
falar de mulher é mais fácil ainda;
mas falar sobre a mulher é inútil.
pois o mistério não foi feito para ser falado.

sábado, 7 de março de 2015

Filosofando LV


Tudo é mágica. O mundo é mágico e a vida é mágica. Se não lhe ensinaram isso, se você olha em volta e não consegue ver isso, então você perdeu a sua melhor metade. Justamente aquela que você tenta inutilmente encontrar no outro, o qual procura o mesmo que você. Só se ama verdadeiramente quando se é completo.

terça-feira, 3 de março de 2015

A porta de entrada

Não é de estranhar a facilidade com que a população culta ou não absorve e reproduz o discurso médico, especializado, ou midiático ou coisa parecida, dando conta de que a maconha seria a porta de entrada para outras drogas mais pesadas. Sem pretender fazer apologia, mas apenas um chamado à razão, atributo humano de cuja abundância não podemos seguramente dar um testemunho, e sem pretender da mesma forma colocar areia na farofa de todos os que no fim das contas se aproveitam e lucram com tal discurso, eu me permito colocar aqui uns poucos fatos que podem fazê-lo cair por terra: em primeiro lugar, algumas bestas humanas esqueceram-se de que um dia foram adolescentes; em segundo, estas mesmas bestas se esquecem ou recusam-se a lembrar que o álcool é também uma droga, e mais pesada e nefasta do que a maconha. E em terceiro lugar, esquecem-se ou recusam-se a lembrar que na imensa maioria dos casos a primeira droga que os jovens experimentam é o álcool e não a maconha. Logo, se a ideia de uma porta de entrada é mesmo plausível, qual então destas drogas seria a verdadeira porta?
Enquanto isso, os jornais, rádios e tevês dão conta de que um jovem universitário acabou morrendo de overdose após ingerir vinte e uma doses de álcool, mais precisamente Vodka, em uma dessas festinhas que todos nós, que um dia cursamos uma faculdade, conhecemos bem. E eu aqui diante da notícia de que não há, em toda a história, um só caso registrado de overdose por THC(para os menos esclarecidos, a substância ativa da maconha). Médicos, especialistas e mídia em geral podem negar e ocultar este fato mas se existe algo como uma porta de entrada para as drogas mais pesadas, a probabilidade maior recai sobre o álcool. No entanto, se pensarmos em portas de saída do mundo dos vivos, vemos que elas se mostram em profusão, mas a maconha seguramente não está entre elas.