A muitos apegos os seres humanos deram o nome de amor. Daí toda essa confusão que no final ninguém entende, e que faz com que, após milênios de civilização, ainda não se tenha chegado a um acordo e que separa em campos bem distintos o amor filial, fraterno, romântico, materno, etc.
A solução é muito simples: se isto que você chama de amor exclui quem ou o que quer que seja, então não é amor. O amor é um estado de consciência, embora os sentimentos possam modificar o estado de consciência de alguém. E não é algo fácil de ser conquistado, pois ironicamente ele segue na contra-mão de todos os apegos. Quem quer conquistá-lo deve estar preparado para ver o "eu" e o "tu" perderem o sentido. Mas o gozo humano está justamente neste sonambulismo que chega ao cúmulo de se matar e morrer por amor. Conclusão: o que o ser humano quer não é amor, mas qualquer paixão que o exima do real e o mantenha sonhando...
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