sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Filosofando XLVI

Todos os meus ídolos, sem exceção, foram ou são marginais ou doidos. Poderia citar uma série deles aqui. Na época em que a minha inocência me permitia cantar o hino nacional com orgulho, meu sonho de consumo era ser um sujeito normal. Não demorou muito para que eu percebesse como as pessoas normais são desinteressantes, chatas. Não há possibilidade de criação na normalidade. Ser normal é uma das piores formas de insanidade.

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