sábado, 12 de fevereiro de 2011

A morte do espírito

Eu costumo pensar que a vida é maravilhosa de ser vivida, pelos mistérios que ela esconde. Quando jovens, nós temos essa coisa, essa fascinação pelo mistério. Mas então "crescemos"(o mais correto seria dizer "encolhemos") e caímos em poder da mesmice e da chatice, dessa razão estúpida que andam pregando por aí, mas que se retrai e se contradiz quando tem que encarar o que é simplesmente fato. Imagine um mundo onde não haja espíritos, nem fantasmas, nem paranormalidade, nem alienígenas, nem discos voadores, nem civilizações antigas avançadíssimas e que não houvesse emoção e nada que não fosse fruto do raciocínio. O inferno pareceria brincadeira de criança. E, no entanto, é neste mesmo inferno que muitos se sentam em um sofá, olham a televisão e morrem um pouco a cada dia, mas não só  da morte que é o destino de todos nós, mas da morte do espírito.


(Jan Robba em:"O livro das esquisitices")

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